– Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira Muncab, Rua do Tesouro S/N, Centro
– Faculdade de Medicina da Bahia FMB, Largo do Terreiro de Jesus, Centro
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Muncab
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Mulher-Dama “Entre janeiro e fevereiro de 1966, Flàvio Damm visitou o mundo da prostituição da Cidade da Bahia com sua inseparável Leica, voltando o olhar de caçador de “instantes decisivos” para o cotidiano dos bordéis, conhecidos como “castelos”, e das ruas, sobretudo as do Maciel. Um mundo em transição, que vivia os últimos lampejos de sua fase mais glamorosa, já entrando em decadência. O ensaio lhe fora proposto pelo amigo Jorge Amado para um futuro livro sobre prostitutas e seus espaços de vida, que levaria o título de “Mulher-Dama”, termo muito usada na época.
Deveria ter sido a segunda parceria dos dois, na sequência de “Bahia Boa Terra Bahia”, publicado em 1967 e que incluia, além de fotos e textos, desenhos de Carybé. Diante do clima de terror instalado no Brasil por causa do AI-5, marcando o início do periodo mais violento e repressivo da ditadura, o escritor decidiu suspender o projeto, a principio para retomà-lo mais adiante. Naquele momento, sofreiria censura qualquer abordagem simpática à prostituição, tema interdito pelos militares. Com o passar do tempo se dispersaram, e o projeto acabou abandonado.
Cinquenta anos depois, o reencontro. Mostrado pela primeira vez, o ensaio é acompanhado de uma espècie de legenda, uma frase do capítulo final do romance “Tereza Batista Cansada de Guerra”, quando a valente protagonista lidera uma revolta contra a remoção da zona do Centro de Salvador, “limpeza” que atenderia aos interesses do capital imobiliàrio. Comovida pela luta das mulheres, numa noite agitada o poeta Castro Alves sai da sua estátua para se juntar ao motim e, ao amanhecer, já de volta ao lugar de sempre, é visto com um braço estendido para o mar e o outro segurando um cartaz rasgado, onde se lè: Todo Poder às Putas“
Silvana Olivieri, Curadora
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térreo, espaço de exposição “Mulher-Dama”
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térreo, espaço de exposição “Mulher-Dama”
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primeiro andar, exposição “Arte e História da Cultura Afro Brasileira”
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salão central com cúpola, segundo andar
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terraço ala leste, segundo andar
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espaços segundo andar
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Gradil “Histórias de Ogum”, peça criada pelo Artista Plástico J. Cunha e fabricada por Jorge Lima Artefatos de Metal
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FMB
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Largo do Terreiro de Jesus
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térreo, foyer, hall de entrada
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terréo, átrio/pátio leste
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corredor
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térreo, varandas, jardim
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escadaria, térreo
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escadaria, primeiro andar
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átrio/pátio leste, primeiro andar.
verandas, primeiro andar
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perímetro oeste da cidade histórica
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semirotunda do Grande Anfiteatro
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cadeira tripla, conjunta
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imagens históricas
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Largo terreiro de Jesus
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Rua das Portas do Carmo
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anfi teatro exterior/interior
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Oi Aislane,
Lembra de nós em Salvador? Você nos guiou nos 2 museus, o Afro Brasileiro e no dia seguinte na Escola de Medicina.
O Ben tirou muitas fotos de ambos museus e colocou em seu blog, onde você poderá ver:
https://benhuser.com/2018/01/31/dois-edificios-situados-no-centro-historico-de-salvador-ba/
Mais uma vez, gostaríamos de agradecer sua gentileza conosco.
Grande abraço,
Luciane e Ben
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Olá, querida! Claro que lembro de vocês…
As fotos ficaram maravilhosasss, eu amei todas! Ficaram muito boas, irei mostrar aos diretores das duas instituições. Parabenize Ben por mim e diga que ele é um ótimo fotógrafo.
Obrigada pela lembrança, foi bom conhecer vocês.
Beijos!
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